Inteligência Emocinal e a arte de educar nossos filhos GOTTMAN, John. Editora Objetiva, 1997.
Prefácio - Nas últimas duas décadas, o número de homicídios entre adolescentes quadruplicou, o número de suicídios triplicou, o de estupros dobrou. Por trás de estatísticas sensasionalistas como estas há um mal-estar emocional mais generalizado.
As habilidades emocionais e sociais básicas das crianças vem decaindo ao longo prazo. Em geral as crianças estão mais nervosas e irritadiças, mais mal-humoradas, mais deprimidas e solitárias, mais impulsivas e desobedientes.
Crianças estão cada vez brincando menos com crianças e mais tempo diante da televisão. Menias que não aprendem a distinguir sentimentos como ansiedade e fome são mais propensa a distúrbios alimentares, ao passo que são mais propensas a engravidar ao final da adolescência. Em meninos, a impulsividade dos primeiros anos pode anunciar uma grande tendência à deliquencia ou a violência. E a inabilidade para lidar com a ansiedade e a depressão é um fator que aumenta o risco de abuso de drogas ou álcool no futuro. (p. 14)
Trabalho desenvolvido em cima da teoria desenvolvida por Dr. Haim Ginott
A chave para o sucesso na criação de um filho está nos sentimentos mais profunos de amor e afeição por seu filho e é demonstrada através da empatia e compreensão, e estando presentes nos momentos importantes (pag. 18)
Os cinco passos para o treinamento:
1- perceber as emoções da criança
2. reconhecer na emoção uma oportunidade de intimidade ou aprendizado
3 - ouvir com empatia, legitimando os sentimentos da criança
4 - ajudar a criança a encontra as palavras para identificar a emoção que ela esta sentindo
5 - impor limites e ao memso tempo explora estratégias para a solução do problema (pag 24)
Crianças que tem preparo emocional são mais maleáveis, tem mais capacidade de se acalmar,sair da angústia e procurar atividades produtivas. (pag 25)
Hoje não basta os pais educarem bem os filhos, dando-lhes formação escolar e incutindo-lhes sólidos princípios éticos. As famílias de hoje também precisam se preocupar com algumas questões mais básicas de sobrevivência.
Estudo realizado no Canadá crianças em idade pré-escolar que vivem com padastros ou madastras são quarenta vezes mais sujeitas a sofrer violência física e sexual do que as que vivem com os pais biológicos (Daly, Martin e Wilson, Margo "Child abuse and other risks os not living with both parents" Etology & Sociobiology, vol. 6 1985 p. 197-210.) (p. 30)